7 características essenciais para uma liderança ágil

Um bom líder deve entregar resultados e engajar pessoas. Para isso, no entanto, ele deve desenvolver e colocar em prática um conjunto de competências interpessoais. Como resultado, é preciso ter uma liderança ágil. O conceito, hoje, é essencial para o mercado de trabalho em constante evolução.

Dentro do ambiente de trabalho, os líderes devem se adaptar de maneira ágil às novas necessidades dos negócios e aos novos modelos de gestão.

Mas, afinal, o que é uma liderança ágil?

A liderança ágil, ou nimbleleadership, se faz cada vez mais necessária. Nas corporações, precisamos de profissionais que estejam sempre atentos às mudanças e sejam capazes de propor soluções rápidas e inovadoras. Além de antecipar possíveis eventos que possam afetar a empresa.

Os líderes ágeis demonstram sete características essenciais de liderança, que incluem a capacidade para dois pilares distintos: produzir resultados e envolver pessoas. Esses tópicos são divididos em dimensões que veremos a seguir. O passo inicial, aqui, é adaptar-se a todas essas estratégias para garantir que a empresa se mantenha sempre à frente e seja bem-sucedida.

Primeira dimensão: produzir resultados

A primeira dimensão foca a capacidade de produzir resultados. Veja as quatro características:

1. Transparência: os colaboradores modernos querem uma cultura de comunicação regular e conversa direta, com expectativas de como se sobressair. Esses elementos criam confiança, a base do grande trabalho em equipe e a chave para atrair e reter os melhores talentos.
2. Responsabilidade: ser responsável significa reconhecer tanto as suas perdas quanto as vitórias. Tais líderes não só possuem seus erros, mas aprendem com eles e se sentem capacitados a assumir a responsabilidade pelos bons resultados que produzem.
3. Intraempreendedorismo: nunca tantas empresas incentivaram ativamente os colaboradores a agir como empreendedores no trabalho. Líderes intraempreendedores motivam os outros a pensar, imaginar e agir de maneira ousada e empreendedora, para tomar posse de ideias e inovar dentro da organização.
4. Foco no futuro: organizações ágeis “deixam ir ao topo”, evitando hierarquia, incrementalismo e segurança de descansar em sucessos passados. Os líderes precisam ser ágeis o suficiente para saltar de oportunidade em oportunidade no futuro.

Segunda dimensão: envolver pessoas

A segunda dimensão concentra-se na capacidade de envolver pessoas. Confira as últimas três características:

5. Construa um time inteligente: os departamentos de RH estão tradicionalmente focados em colaboradores individuais para recrutá-los, desenvolvê-los e avaliar seu desempenho. Agora, estamos começando a ver o surgimento de uma nova habilidade de desenvolver a inteligência coletiva com a prática de melhorar o desempenho da equipe.
6. Seja inclusivo: lembre-se de que a inclusão é diferente da diversidade. A diversidade é tipicamente uma questão de quem você recruta, enquanto inclusão é sobre como você os inclui. Isto, é sobre como criar e — crucialmente — ouvir pessoas ou equipes que representam muitas vozes diferentes. Trata-se de construir diversidade e inclusão como cultura e valores dentro da organização.
7. Desenvolver pessoas: no futuro, ser um desenvolvedor de pessoas no local de trabalho requer uma personalização de aprendizagem individual e de pares. Quando voltadas para o futuro, as empresas fornecem maneiras fáceis para os colaboradores atualizarem competências e capacidades e são recompensadas com uma força de trabalho mais duradoura.

Gostou do conteúdo? Fica o recado: empresas que praticam liderança ágil já começam no processo de contratação. Eles exibem um ajuste cultural, não importando o quão bem qualificado alguém possa ser. O candidato deve se enquadrar na cultura a ser oferecida. Cultura é a cola que liga as dimensões do ágil e da liderança.

 

Fontes de apoio:

RODRIGUES, V. LIDER ÁGIL, como liderar e ter sucesso em um mundo de alta volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Ed. Casa do Escritor. São Paulo, 2018